29 novembro, 2012

Em 2011, esperança de vida ao nascer era de 74,08 anos

Em 2011, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,08 anos (74 anos e 29 dias), um incremento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em relação a 2010 (73,76 anos) e de 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) sobre o indicador de 2000. Assim, ao longo de 11 anos, a esperança de vida ao nascer no Brasil, incrementou-se anualmente, em média, em 3 meses e 29 dias. Esse ganho na última década foi maior para os homens, 3,8 anos, contra 3,4 anos para mulheres, correspondendo um acréscimo de 5 meses e 23 dias a mais para os homens do que para a população feminina. Mesmo assim, em 2011 um recém-nascido homem esperaria viver 70,6 anos, ao passo que as mulheres viveriam 77,7 anos. Essas informações estão na Tábua de Mortalidade da população do Brasil para 2011, que incorpora os dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade. A partir das informações do Censo, foram feitas também revisões na série histórica.

Fonte: IBGE, Sala de Imprensa - Tabuas completas de mortalidade 2011


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Seminários do PPGDEM - 05/12

GEOPROCESSAMENTO APLICADO À ANÁLISE DEMOGRÁFICA: ESTUDOS TEMPORAIS E CRIAÇÃO DE CENÁRIOS PREDITIVOS
Glauco Umbelino
Fundação João Pinheiro/MG e Pesquisador do Cedeplar/UFMG

05/12/2012 às 09h00 no Auditório do CCET/UFRN, Natal (RN)

Resumo: A apresentação levará aos participantes os conceitos básicos do
geoprocessamento, suas aplicações nos estudos populacionais e importância na
formulação de políticas públicas na esfera do planejamento urbano e regional.
Brevemente serão apresentados os principais softwares, fontes dedados
disponíveis, a integração de dados demográficos com dados espaciais,seguidos
de exemplos de geotecnologias aplicadas na demografia. Serão enfatizados dois
tipos de estudos: 1) estudos temporais, que requerem a compatibilização de
diferentes fontes de dados; 2) simulações da evolução da mancha urbana e
projeção do adensamento domiciliar em pequenas áreas.


PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS APLICADAS A POLÍTICAS PÚBLICAS: EXEMPLO DE PROJETOS DEMANDADOS NA ESFERA FEDERAL
Geovane Maximo
Fundação João Pinheiro/MG e Pesquisador do Cedeplar/UFMG

05/12/2012 às 10h15 no Auditório do CCET/UFRN, Natal (RN)

Resumo: A palestra abordará a importância dos estudos demográficos preditivos
para a formulação e implantação de políticas públicas. Serão apresentados os
métodos populacionais mais utilizados nas projeções de pessoas e domicílios,
ilustrados a partir de estudos de caso demandados pelo governo federal, como
por exemplo: 1) Divulgação anual da projeção populacional municipal feita pelo
IBGE para o TCU; 2) Cálculo do Déficit Habitacional feito pela FJP para o
Ministério das Cidades; 3) Projeção de mão de obra qualificada feita pela
UFRN/FJP para o IPEA.

28 novembro, 2012

Seminário: Problemas conceituais e desafios ao planejamento: o urbano, o rural e o metropolitano


Síntese de Indicadores Sociais (SIS/IBGE) 2012 mostra melhoria na educação, na década

A SIS 2012 detectou uma diminuição da desigualdade na década de 2000, medida por diversos indicadores e aspectos. Verificou-se que o coeficiente de Gini (índice que mede a distribuição da renda, de forma que quanto mais próximo de 1 maior a desigualdade) passou de 0,559, em 2004, para 0,508, em 2011. Entre 2001 e 2011, os 20% mais ricos da população diminuíram sua participação de 63,7% para 57,7%, enquanto os 20% mais pobres aumentaram, passando de 2,6% para 3,5% do total de rendimentos. Nesse período, a razão entre a renda familiar per capita dos 20% mais ricos em relação aos 20% mais pobres caiu de cerca de 24 para 16,5 vezes. Apesar da evolução, a desigualdade persiste, pois os 20% mais ricos ainda detêm quase 60% da renda total, em contrapartida ao pouco mais de 11% detidos pelos 40% mais pobres.

A expansão de programas de transferência de renda, como Bolsa Família, resultou em um aumento no item “outras fontes de rendimento” para famílias com baixos rendimentos. Para famílias com renda familiar per capita de até ¼ de salário mínimo (6,7% das famílias) e entre ¼ e ½ salário mínimo (14,1% das famílias), as outras fontes de renda passam de 5,3% a 31,5% e de 3,1% a 11,5%, respectivamente, entre 2001 e 2011. Isso ocorreu em um cenário de crescimento do rendimento médio do trabalho para esses grupos. Para o grupo de até ¼ de salário mínimo, o rendimento médio de todos os trabalhos cresceu, em valores reais, de R$ 273 para R$ 285, no período, enquanto para os que estão na faixa entre ¼ e ½ salário mínimo, cresceu de R$ 461 para R$ 524. Em relação à cor ou raça, no 1% mais rico, em 2001, pretos ou pardos representavam apenas 9,3%, percentual que passa a 16,3%, em 2011. É, ainda, uma participação distante do total de pretos ou pardos na população, um pouco acima de 50%.

Fonte: IBGE, Sala de Imprensa, 28/11/2012


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Pedido de aposentadoria até sexta-feira evita redução do benefício

O segurado do INSS que planeja pedir a aposentadoria por tempo de contribuição neste ano deve agendar o requerimento até sexta para fugir do novo fator previdenciário.

O benefício por tempo de contribuição exige, no mínimo, 30 anos de pagamentos ao INSS para mulheres e 35 para homens.

A tabela que define os descontos dessas aposentadorias será atualizada e passará a valer para todos os benefícios agendados a partir de sábado, 1º de dezembro.

Fonte: Folha de São Paulo, 28/11/2012


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27 novembro, 2012

Envelhecimento da população aumentará em 149% os gastos do SUS até 2030

Os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com assistência ambulatorial – como consultas e exames diagnósticos – e internação hospitalar podem atingir, em 2030, 63,5 bilhões de reais. Isso representa uma elevação de quase 149% em relação aos 25,5 bilhões reais gastos em 2010. A estimativa foi divulgada nesta terça-feira 27 pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess).

De acordo com o instituto, a projeção é baseada no aumento e envelhecimento da população brasileira, com o consequente crescimento na utilização do sistema de saúde e nos gastos de atendimento. Segundo o Iess, em 2010, o Brasil contava com 190,8 milhões de habitantes, dos quais 11% de idosos (a partir de 60 anos de idade). Para 2030, a estimativa é que o total de idosos atinja 40,5 milhões, ou 19% da população, prevista para 216,4 milhões.

Fonte: Carta Capital, 27/11/2012


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Censo Demográfico Brasileiro de 1872 é disponibilizado em formato digital

Com este programa, pela primeira vez é possível utilizar o Censo de 1872 na forma de base de dados, gerando tabelas das mais diversas, cruzando-se dados, segundo as variáveis escolhidas.

Resultado de uma pesquisa de mais de 30 anos, este programa é fruto de um levantamento que fundou o Núcleo de Pesquisa História Econômica e Demográfica (NPHED).

Além dos dados originais digitalizados, numa parte do site também está disponível os dados deste Censo 1872 com as inconsistências corrigidas (eventuais erros de soma, agregações etc.).

O programa também apresenta um ambiente de mapas, com um atlas navegável do Império. Trata-se de uma ferramenta que facilitará o estudo e pesquisa para os interessados no Brasil do final do século XIX.

Para mais detalhes, visite a página do NPHED.

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The legacy of inequality and negligence in Brazil's unfinished urban transition: lessons for other developing regions

International Journal of Urban Sustainable Development

"The legacy of inequality and negligence in Brazil's unfinished urban transition: lessons for other developing regions", George Martine & Gordon McGranahan.


Abstract: Compared to other developing countries in Asia and Africa, Brazil experienced an early urban transition. Cities, especially large ones, already concentrate most of the country's population and economic activity. However, an underlying structure of inequality persists in urban areas, reflecting a historical reluctance to accept urban growth or to steer markets and planned developments towards meeting the housing needs of the poor. This continues to hinder the day-to-day functioning of the cities and the expansion of their economies. Recent attempts to overcome this legacy with democratic and participatory processes have encountered difficulties, but have achieved some notable successes. Both past negative experiences and recent policy efforts in Brazil are useful in re-orienting urban growth in other countries that have just begun their urban transition.


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Número Especial, da Revista Informe GEPEC (*), ANAIS DO VII ENCONTRO NACIONAL SOBRE MIGRAÇÕES

Número Especial, da Revista Informe GEPEC (*), ANAIS DO VII ENCONTRO NACIONAL SOBRE MIGRAÇÕES, Tema Central: Migrações, Políticas Públicas e Desigualdades Regionais, realizado entre 10 a 12 de Outubro de 2011, Curitiba/PR.

(*) Revista Informe GEPEC: Qualis Capes B1 na área de "Planejamento Urbano e Regional / Demografia".

Clique no link e confira os artigos do Volume 15, número 3 (2011).

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14 novembro, 2012

Seminário Nacional: "Forma de Matar, de Morrer e de Resisitr: limites da resolução negociada dos conflitos ambientais e os direitos humanos e difusos"

Seminário Nacional: "Forma de Matar, de Morrer e de Resisitr: limites da resolução negociada dos conflitos ambientais e os direitos humanos e difusos". Local: UFMG, em Belo Horizonte, em 19 de novembro de 2012.


Clique na imagem para ampliar



12 novembro, 2012

Lançamento de livros na ABEP

O XVIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais contará com o lançamento e relançamento de livros publicados este ano de 2012. O lançamento ocorrerá no dia 19 de novembro de 2012, às 21h30, no Hotel Majestic (Águas de Lindóia - SP). Veja abaixo alguns dos livros:







06 novembro, 2012

Demografia impõe desafios à estratégia de Obama e Romney

Os hispânicos são um grupo que mantém um amplo crescimento nos EUA. Sua influência é explícita em muitas cidades americanas, onde é norma encontrar placas bilíngues, fazer telefonemas em que uma das opções é ouvir gravações em espanhol, comer em restaurantes mexicanos, dançar salsa em ambientes onde o público é predominantemente latino e ouvir o espanhol falado nas ruas como se essa fosse a língua oficial do país.

De acordo com uma projeção feita pelo Pew Research Center (Washington) há quatro anos, o número de hispânicos nos EUA representará a maior parte do crescimento da população americana em um período de 45 anos, crescendo de 14% em 2005 para 29% em 2050. Isso significa que, daqui a 38 anos, os hispânicos somados aos negros (13%) e aos asiáticos (9%) superarão em número a população branca não-hispânica, que envelhece e cuja taxa de nascimento está em queda em comparação a outros grupos.

Fonte: IG Último Segundo, 05/11/2012


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02 novembro, 2012

Novo mapa das migrações: JN no Ar

Essa semana o Jornal Nacional ilustra alguns dos elementos relacionados aos fluxos migratórios recentes no Brasil. Não tão novos como o jornalismo pensa ser, mas intensificado nos últimos anos, a dinâmica migratória brasileira passou por mudanças importantes nas últimas décadas e vem chamando a atenção da mídia e da sociedade em geral.

Minérios aceleram migração e fazem 'surgir' cidade no Amapá (30/10/2012)
População de Pedra Branca do Amapari cresceu 24% em 5 anos e chegou a quase 11 mil habitantes. Cidade foi fundada há 20 anos, mas só passou a existir para valer quando empresa de mineração se instalou no local.

Nos arredores de Natal, quatro cidades recebem em média 28 novos moradores por dia. Segundo o Censo do IBGE, em apenas cinco anos Parnamirim ganhou mais de 35 mil moradores.
Mais de 6 mil foram para Sorriso. Quase 8 mil, para Nova Mutum. E 11.606 escolheram Lucas do Rio Verde, uma cidade que parece de outro Brasil.

01 novembro, 2012

Projeções populacionais para as unidades da federação e municípios brasileiros



"Projeções populacionais para as unidades da federação e municípios brasileiros: experiências recentes do laboratório de projeções populacionais do Cedeplar"

Palestrante: Marcos Roberto Gonzaga

Data e horário: 6/11 às 9:00. Local: Auditório do CCET, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal (RN).