"A recente revogação da política do filho único na China é decorrente dos efeitos dessa redução
drástica da natalidade e que, na verdade, se constitui como uma bomba demográfica muito mais complexa e letal ao desenvolvimento de um país. Um dos aspectos é que há uma redução muito rápida da quantidade de crianças e, proporcionalmente, a população de adultos e idosos passa a ser mais importante naquela sociedade. Com o número reduzido de nascimentos, rapidamente a proporção de crianças na população começa a reduzir. Mas o que parece ser um alívio para as políticas públicas de educação no início, posteriormente passa a criar novos desafios para os outros grupos de idade. E o aumento, principalmente da proporção de idosos em uma população, apresenta custos sociais muito mais elevados para o Estado. A população de idosos na China já representa 10% da população total e as estimativas apontam para um crescimento acelerado até o fim deste século contribuindo para o agravamento dos custos com a previdência social e os serviços de saúde".
A verdadeira bomba populacional - Em seu artigo para o Nossa Ciência, Ricardo Ojima analisa os desafios da China com a revogação da “política do filho único”.
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