Envelhecer com qualidade de vida deixou de ser preocupação de quem está próximo de ingressar na chamada idade madura e dos especialistas envolvidos na discussão sobre a fragilidade do sistema de previdência num Brasil que vê cair a taxa de fecundidade. Gerações mais novas têm demonstrado a percepção de que qualquer ganho em qualidade de vida na idade avançada depende da busca de um estilo saudável de viver, associada à mudança de cultura e hábitos. Atento a esse comportamento que contagia a própria população idosa, o pesquisador Marcos Roberto Gonzaga pôs todo o conhecimento como estatístico, com mestrado e doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na elaboração de uma desafiadora fórmula de cálculo capaz de estimar a expectativa de vida saudável dos brasileiros.
Conceito central da tarefa que ele abraçou, a expectativa de vida saudável indica o tempo médio adicional que as pessoas esperam viver com boa saúde e em plenas condições de realizar as atividades do dia a dia.
Marcos Gonzaga, que é professor adjunto do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da UFRN, conta que, além do interesse pelo tema da saúde da população idosa, procurou desenvolver metodologia alternativa aos bancos de dados de pesquisas existentes no país. Não é novidade que a população brasileira está envelhecendo, realidade que já tem sido desvendada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Estado de Minas, 23/02/2014
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