Foi homologado pelo colegiado do Programa de Pós-graduação em Demografia (PPGDEM) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) o resultado final do Processo Seletivo 2013.
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Espaço de debate e discussão sobre as relações entre a pouco conhecida "ciência das populações" e a vida nossa de cada dia.
21 dezembro, 2012
19 dezembro, 2012
Mulheres são mais instruídas que homens e ampliam nível de ocupação
O Censo 2010 mostrou que, em dez anos, o nível de instrução das mulheres continuou mais elevado que o dos homens e elas ganharam mais espaço no mercado de trabalho.
O nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na semana de referência no total da população do grupo considerado) das mulheres de 10 anos ou mais de idade passou de 35,4% para 43,9% de 2000 para 2010, enquanto o dos homens foi de 61,1% para 63,3%. Na faixa etária de 25 anos ou mais, o percentual de homens com pelo menos o nível superior de graduação completo foi de 9,9%, e das mulheres, de 12,5%; percentuais que passavam para 11,5% e 19,2%, respectivamente, entre os ocupados. E a taxa de abandono escolar precoce (proporção de jovens entre 18 e 24 anos de idade que não haviam completado o ensino médio e não estavam estudando), que caiu de 48,0% para 36,5% de 2000 para 2010, era maior entre os homens (41,1%) que entre as mulheres (31,9%). De uma forma geral, o Censo 2010 constatou que as taxas de escolarização e o nível de instrução cresciam com o aumento do rendimento mensal domiciliar per capita.
O nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na semana de referência no total da população do grupo considerado) das mulheres de 10 anos ou mais de idade passou de 35,4% para 43,9% de 2000 para 2010, enquanto o dos homens foi de 61,1% para 63,3%. Na faixa etária de 25 anos ou mais, o percentual de homens com pelo menos o nível superior de graduação completo foi de 9,9%, e das mulheres, de 12,5%; percentuais que passavam para 11,5% e 19,2%, respectivamente, entre os ocupados. E a taxa de abandono escolar precoce (proporção de jovens entre 18 e 24 anos de idade que não haviam completado o ensino médio e não estavam estudando), que caiu de 48,0% para 36,5% de 2000 para 2010, era maior entre os homens (41,1%) que entre as mulheres (31,9%). De uma forma geral, o Censo 2010 constatou que as taxas de escolarização e o nível de instrução cresciam com o aumento do rendimento mensal domiciliar per capita.
Fonte: IBGE - Sala de Imprensa, 19/12/2012
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18 dezembro, 2012
Probabilistic Population Projections based on the 2010 Revision of the World Population Prospects
2nd Revision of Probabilistic Population Projections prepared by the Population Division of the United Nations Department of Economic and Social Affairs (DESA). While the 1st Revision, published in early 2012, was based only on probabilistic projections of total fertility, this 2nd Revision also includes probabilistic projections of life expectancy at birth for all countries that do not have a high prevalence of HIV/AIDS infections.
The probabilistic projections are based on the historical estimates of population by age and sex, fertility and mortality between 1950 and 2010 from the 2010 Revision of the World Population Prospects.
The probabilistic projections are based on the historical estimates of population by age and sex, fertility and mortality between 1950 and 2010 from the 2010 Revision of the World Population Prospects.
Fonte: United Nations, Department of Economic and Social Affairs
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13 dezembro, 2012
Chamada de artigos - Revista de Ciências Sociais, do Depto e PPG em Ciências Sociais, da UEL
A Comissão Editorial de Mediações, Revista de Ciências Sociais, do Departamento e Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da Universidade Estadual de Londrina, receberá artigos para o volume 18, número 1, correspondente ao primeiro semestre de 2013. Este número trará o dossiê temático:
Análise quantitativa e indicadores sociais
Na última década, a disseminação do uso de computadores, o uso mais freqüente de indicadores para formulação de políticas públicas e a disponibilidade crescente e abundante de dados institucionais, renovaram e ampliaram o alcance dos métodos quantitativos nas Ciências Sociais. Visando a discussão acerca dos avanços recentes nos métodos quantitativos e o uso de recursos de tecnologia da informação aplicado à pesquisa em Ciências Sociais, esse Dossiê se propõe a incentivar a discussão sobre: aplicação de modelos quantitativos e indicadores sociais para análise das diferenciações sociais; procedimentos estatísticos para análise multivariada; agentes e simulação social; análise de redes sociais; entre outros. Os estudos, preferencialmente, devem partir de abordagens que procurem discutir evidências empíricas, baseadas em análise de dados, de modo a possibilitar a reflexão sobre o potencial dos métodos quantitativos para os desafios propostos pelas Ciências Sociais. Organizadores: Ronaldo Baltar e Claudia Siqueira Baltar.
Recebimento de contribuições até 28 de fevereiro de 2013.
Análise quantitativa e indicadores sociais
Na última década, a disseminação do uso de computadores, o uso mais freqüente de indicadores para formulação de políticas públicas e a disponibilidade crescente e abundante de dados institucionais, renovaram e ampliaram o alcance dos métodos quantitativos nas Ciências Sociais. Visando a discussão acerca dos avanços recentes nos métodos quantitativos e o uso de recursos de tecnologia da informação aplicado à pesquisa em Ciências Sociais, esse Dossiê se propõe a incentivar a discussão sobre: aplicação de modelos quantitativos e indicadores sociais para análise das diferenciações sociais; procedimentos estatísticos para análise multivariada; agentes e simulação social; análise de redes sociais; entre outros. Os estudos, preferencialmente, devem partir de abordagens que procurem discutir evidências empíricas, baseadas em análise de dados, de modo a possibilitar a reflexão sobre o potencial dos métodos quantitativos para os desafios propostos pelas Ciências Sociais. Organizadores: Ronaldo Baltar e Claudia Siqueira Baltar.
Recebimento de contribuições até 28 de fevereiro de 2013.
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Estudo longitudinal acompanhará coorte de mais de 18 mil crianças até a idade de 20 anos
Etude Longitudinale Française Depuis l'Enfance - ELFE
11 dezembro, 2012
Projetos do Observatório das Migrações Nordestinas são aprovados no CNPq
Processo: 407252/2012-6 - Coordenadora: Soraia Maria do Socorro Carlos Vidal (DPP/UFRN)
Titulo: "Migração internacional e presença migrante em Natal - RN"
Processo: 403853/2012-5 - Coordenador: Ricardo Ojima (DEST/UFRN)
Título: "Urbanização, condições de vida e mobilidade espacial da população no contexto dos biomas nordestinos: repensando as heterogeneidades intra-regionais"
Título: "Urbanização, condições de vida e mobilidade espacial da população no contexto dos biomas nordestinos: repensando as heterogeneidades intra-regionais"
Os projetos estão vinculados às linhas de pesquisa do Programa de Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR) e do Programa de Pós-graduação em Demografia (PPGDEM), ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal (RN).
Conheça o Observatório das Migrações Nordestinas.
Conheça o Observatório das Migrações Nordestinas.
10 dezembro, 2012
Resultado da prova escrita - Processo Seletivo PPGDEM 2013
Resultado do Exame de Conhecimentos Específicos do Processo Seletivo 2013
Já estão disponíveis na página do Programa de Pós-graduação em Demografia (PPGDEM/UFRN) os resultados do exame de conhecimentos específicos do Processo Seletivo 2013.
Clique no link para acessar a página do PPGDEM [LINK]
Ou clique na miniatura ao lado para ampliar a imagem com o resultado.
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09 dezembro, 2012
Banco de dados sobre educação no Brasil é sub-utilizado e diagnósticos educacionais errados ainda perpassam as políticas públicas
A cultura das avaliações em larga escala é recente no Brasil, pois teve início apenas em 1995. Até então, apenas algumas redes estaduais mantinham experiências isoladas. Por isso, a produção acadêmica sobre o assunto ainda é insuficiente no país. Ele sugere que as prefeituras menores procurem parcerias com universidades e centros de pesquisa para conseguir trabalhar com essas informações. Segundo Klein, as avaliações mostraram que muitos diagnósticos sobre a situação da educação no Brasil estavam errados.
A avaliação começou para valer em termos nacionais em 1995. Até aí, havia muitos diagnósticos errados. Falava-se em evasão, mas, na verdade, nosso maior problema era a repetência. Acreditava-se que a solução era construir escola, quando na realidade os alunos não estavam aprendendo. O problema é a qualidade da escola. Essa é uma área recente no Brasil, não tinha ninguém trabalhando com isso. A partir da década de 1990 é que começaram a surgir alguns grupos — aponta o presidente da Abave, que tenta estimular o desenvolvimento de trabalhos no campo.
Fonte: Jornal O Globo, 09/12/2012
[Veja a matéria completa]
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A avaliação começou para valer em termos nacionais em 1995. Até aí, havia muitos diagnósticos errados. Falava-se em evasão, mas, na verdade, nosso maior problema era a repetência. Acreditava-se que a solução era construir escola, quando na realidade os alunos não estavam aprendendo. O problema é a qualidade da escola. Essa é uma área recente no Brasil, não tinha ninguém trabalhando com isso. A partir da década de 1990 é que começaram a surgir alguns grupos — aponta o presidente da Abave, que tenta estimular o desenvolvimento de trabalhos no campo.
Fonte: Jornal O Globo, 09/12/2012
[Veja a matéria completa]
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29 novembro, 2012
Em 2011, esperança de vida ao nascer era de 74,08 anos
Em 2011, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,08 anos (74 anos e 29 dias), um incremento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em relação a 2010 (73,76 anos) e de 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) sobre o indicador de 2000. Assim, ao longo de 11 anos, a esperança de vida ao nascer no Brasil, incrementou-se anualmente, em média, em 3 meses e 29 dias. Esse ganho na última década foi maior para os homens, 3,8 anos, contra 3,4 anos para mulheres, correspondendo um acréscimo de 5 meses e 23 dias a mais para os homens do que para a população feminina. Mesmo assim, em 2011 um recém-nascido homem esperaria viver 70,6 anos, ao passo que as mulheres viveriam 77,7 anos. Essas informações estão na Tábua de Mortalidade da população do Brasil para 2011, que incorpora os dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade. A partir das informações do Censo, foram feitas também revisões na série histórica.
Fonte: IBGE, Sala de Imprensa - Tabuas completas de mortalidade 2011
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Seminários do PPGDEM - 05/12
GEOPROCESSAMENTO APLICADO À ANÁLISE DEMOGRÁFICA: ESTUDOS TEMPORAIS E CRIAÇÃO DE CENÁRIOS PREDITIVOS
Glauco Umbelino
Fundação João Pinheiro/MG e Pesquisador do Cedeplar/UFMG
05/12/2012 às 09h00 no Auditório do CCET/UFRN, Natal (RN)
Resumo: A apresentação levará aos participantes os conceitos básicos do
geoprocessamento, suas aplicações nos estudos populacionais e importância na
formulação de políticas públicas na esfera do planejamento urbano e regional.
Brevemente serão apresentados os principais softwares, fontes dedados
disponíveis, a integração de dados demográficos com dados espaciais,seguidos
de exemplos de geotecnologias aplicadas na demografia. Serão enfatizados dois
tipos de estudos: 1) estudos temporais, que requerem a compatibilização de
diferentes fontes de dados; 2) simulações da evolução da mancha urbana e
projeção do adensamento domiciliar em pequenas áreas.
PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS APLICADAS A POLÍTICAS PÚBLICAS: EXEMPLO DE PROJETOS DEMANDADOS NA ESFERA FEDERAL
Geovane Maximo
Fundação João Pinheiro/MG e Pesquisador do Cedeplar/UFMG
05/12/2012 às 10h15 no Auditório do CCET/UFRN, Natal (RN)
Resumo: A palestra abordará a importância dos estudos demográficos preditivos
para a formulação e implantação de políticas públicas. Serão apresentados os
métodos populacionais mais utilizados nas projeções de pessoas e domicílios,
ilustrados a partir de estudos de caso demandados pelo governo federal, como
por exemplo: 1) Divulgação anual da projeção populacional municipal feita pelo
IBGE para o TCU; 2) Cálculo do Déficit Habitacional feito pela FJP para o
Ministério das Cidades; 3) Projeção de mão de obra qualificada feita pela
UFRN/FJP para o IPEA.
Glauco Umbelino
Fundação João Pinheiro/MG e Pesquisador do Cedeplar/UFMG
05/12/2012 às 09h00 no Auditório do CCET/UFRN, Natal (RN)
Resumo: A apresentação levará aos participantes os conceitos básicos do
geoprocessamento, suas aplicações nos estudos populacionais e importância na
formulação de políticas públicas na esfera do planejamento urbano e regional.
Brevemente serão apresentados os principais softwares, fontes dedados
disponíveis, a integração de dados demográficos com dados espaciais,seguidos
de exemplos de geotecnologias aplicadas na demografia. Serão enfatizados dois
tipos de estudos: 1) estudos temporais, que requerem a compatibilização de
diferentes fontes de dados; 2) simulações da evolução da mancha urbana e
projeção do adensamento domiciliar em pequenas áreas.
PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS APLICADAS A POLÍTICAS PÚBLICAS: EXEMPLO DE PROJETOS DEMANDADOS NA ESFERA FEDERAL
Geovane Maximo
Fundação João Pinheiro/MG e Pesquisador do Cedeplar/UFMG
05/12/2012 às 10h15 no Auditório do CCET/UFRN, Natal (RN)
Resumo: A palestra abordará a importância dos estudos demográficos preditivos
para a formulação e implantação de políticas públicas. Serão apresentados os
métodos populacionais mais utilizados nas projeções de pessoas e domicílios,
ilustrados a partir de estudos de caso demandados pelo governo federal, como
por exemplo: 1) Divulgação anual da projeção populacional municipal feita pelo
IBGE para o TCU; 2) Cálculo do Déficit Habitacional feito pela FJP para o
Ministério das Cidades; 3) Projeção de mão de obra qualificada feita pela
UFRN/FJP para o IPEA.
28 novembro, 2012
Síntese de Indicadores Sociais (SIS/IBGE) 2012 mostra melhoria na educação, na década
A SIS 2012 detectou uma diminuição da desigualdade na década de 2000, medida por diversos indicadores e aspectos. Verificou-se que o coeficiente de Gini (índice que mede a distribuição da renda, de forma que quanto mais próximo de 1 maior a desigualdade) passou de 0,559, em 2004, para 0,508, em 2011. Entre 2001 e 2011, os 20% mais ricos da população diminuíram sua participação de 63,7% para 57,7%, enquanto os 20% mais pobres aumentaram, passando de 2,6% para 3,5% do total de rendimentos. Nesse período, a razão entre a renda familiar per capita dos 20% mais ricos em relação aos 20% mais pobres caiu de cerca de 24 para 16,5 vezes. Apesar da evolução, a desigualdade persiste, pois os 20% mais ricos ainda detêm quase 60% da renda total, em contrapartida ao pouco mais de 11% detidos pelos 40% mais pobres.
A expansão de programas de transferência de renda, como Bolsa Família, resultou em um aumento no item “outras fontes de rendimento” para famílias com baixos rendimentos. Para famílias com renda familiar per capita de até ¼ de salário mínimo (6,7% das famílias) e entre ¼ e ½ salário mínimo (14,1% das famílias), as outras fontes de renda passam de 5,3% a 31,5% e de 3,1% a 11,5%, respectivamente, entre 2001 e 2011. Isso ocorreu em um cenário de crescimento do rendimento médio do trabalho para esses grupos. Para o grupo de até ¼ de salário mínimo, o rendimento médio de todos os trabalhos cresceu, em valores reais, de R$ 273 para R$ 285, no período, enquanto para os que estão na faixa entre ¼ e ½ salário mínimo, cresceu de R$ 461 para R$ 524. Em relação à cor ou raça, no 1% mais rico, em 2001, pretos ou pardos representavam apenas 9,3%, percentual que passa a 16,3%, em 2011. É, ainda, uma participação distante do total de pretos ou pardos na população, um pouco acima de 50%.
A expansão de programas de transferência de renda, como Bolsa Família, resultou em um aumento no item “outras fontes de rendimento” para famílias com baixos rendimentos. Para famílias com renda familiar per capita de até ¼ de salário mínimo (6,7% das famílias) e entre ¼ e ½ salário mínimo (14,1% das famílias), as outras fontes de renda passam de 5,3% a 31,5% e de 3,1% a 11,5%, respectivamente, entre 2001 e 2011. Isso ocorreu em um cenário de crescimento do rendimento médio do trabalho para esses grupos. Para o grupo de até ¼ de salário mínimo, o rendimento médio de todos os trabalhos cresceu, em valores reais, de R$ 273 para R$ 285, no período, enquanto para os que estão na faixa entre ¼ e ½ salário mínimo, cresceu de R$ 461 para R$ 524. Em relação à cor ou raça, no 1% mais rico, em 2001, pretos ou pardos representavam apenas 9,3%, percentual que passa a 16,3%, em 2011. É, ainda, uma participação distante do total de pretos ou pardos na população, um pouco acima de 50%.
Fonte: IBGE, Sala de Imprensa, 28/11/2012
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Pedido de aposentadoria até sexta-feira evita redução do benefício
O segurado do INSS que planeja pedir a aposentadoria por tempo de contribuição neste ano deve agendar o requerimento até sexta para fugir do novo fator previdenciário.
O benefício por tempo de contribuição exige, no mínimo, 30 anos de pagamentos ao INSS para mulheres e 35 para homens.
A tabela que define os descontos dessas aposentadorias será atualizada e passará a valer para todos os benefícios agendados a partir de sábado, 1º de dezembro.
O benefício por tempo de contribuição exige, no mínimo, 30 anos de pagamentos ao INSS para mulheres e 35 para homens.
A tabela que define os descontos dessas aposentadorias será atualizada e passará a valer para todos os benefícios agendados a partir de sábado, 1º de dezembro.
Fonte: Folha de São Paulo, 28/11/2012
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27 novembro, 2012
Envelhecimento da população aumentará em 149% os gastos do SUS até 2030
Os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com assistência ambulatorial – como consultas e exames diagnósticos – e internação hospitalar podem atingir, em 2030, 63,5 bilhões de reais. Isso representa uma elevação de quase 149% em relação aos 25,5 bilhões reais gastos em 2010. A estimativa foi divulgada nesta terça-feira 27 pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess).
De acordo com o instituto, a projeção é baseada no aumento e envelhecimento da população brasileira, com o consequente crescimento na utilização do sistema de saúde e nos gastos de atendimento. Segundo o Iess, em 2010, o Brasil contava com 190,8 milhões de habitantes, dos quais 11% de idosos (a partir de 60 anos de idade). Para 2030, a estimativa é que o total de idosos atinja 40,5 milhões, ou 19% da população, prevista para 216,4 milhões.
De acordo com o instituto, a projeção é baseada no aumento e envelhecimento da população brasileira, com o consequente crescimento na utilização do sistema de saúde e nos gastos de atendimento. Segundo o Iess, em 2010, o Brasil contava com 190,8 milhões de habitantes, dos quais 11% de idosos (a partir de 60 anos de idade). Para 2030, a estimativa é que o total de idosos atinja 40,5 milhões, ou 19% da população, prevista para 216,4 milhões.
Fonte: Carta Capital, 27/11/2012
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Censo Demográfico Brasileiro de 1872 é disponibilizado em formato digital
Com este programa, pela primeira vez é possível utilizar o Censo de 1872 na forma de base de dados, gerando tabelas das mais diversas, cruzando-se dados, segundo as variáveis escolhidas.
Resultado de uma pesquisa de mais de 30 anos, este programa é fruto de um levantamento que fundou o Núcleo de Pesquisa História Econômica e Demográfica (NPHED).
Além dos dados originais digitalizados, numa parte do site também está disponível os dados deste Censo 1872 com as inconsistências corrigidas (eventuais erros de soma, agregações etc.).
O programa também apresenta um ambiente de mapas, com um atlas navegável do Império. Trata-se de uma ferramenta que facilitará o estudo e pesquisa para os interessados no Brasil do final do século XIX.
Resultado de uma pesquisa de mais de 30 anos, este programa é fruto de um levantamento que fundou o Núcleo de Pesquisa História Econômica e Demográfica (NPHED).
Além dos dados originais digitalizados, numa parte do site também está disponível os dados deste Censo 1872 com as inconsistências corrigidas (eventuais erros de soma, agregações etc.).
O programa também apresenta um ambiente de mapas, com um atlas navegável do Império. Trata-se de uma ferramenta que facilitará o estudo e pesquisa para os interessados no Brasil do final do século XIX.
Para mais detalhes, visite a página do NPHED.
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The legacy of inequality and negligence in Brazil's unfinished urban transition: lessons for other developing regions
International Journal of Urban Sustainable Development
"The legacy of inequality and negligence in Brazil's unfinished urban transition: lessons for other developing regions", George Martine & Gordon McGranahan.
Abstract: Compared to other developing countries in Asia and Africa, Brazil experienced an early urban transition. Cities, especially large ones, already concentrate most of the country's population and economic activity. However, an underlying structure of inequality persists in urban areas, reflecting a historical reluctance to accept urban growth or to steer markets and planned developments towards meeting the housing needs of the poor. This continues to hinder the day-to-day functioning of the cities and the expansion of their economies. Recent attempts to overcome this legacy with democratic and participatory processes have encountered difficulties, but have achieved some notable successes. Both past negative experiences and recent policy efforts in Brazil are useful in re-orienting urban growth in other countries that have just begun their urban transition.
"The legacy of inequality and negligence in Brazil's unfinished urban transition: lessons for other developing regions", George Martine & Gordon McGranahan.
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Número Especial, da Revista Informe GEPEC (*), ANAIS DO VII ENCONTRO NACIONAL SOBRE MIGRAÇÕES
Número Especial, da Revista Informe GEPEC (*), ANAIS DO VII ENCONTRO NACIONAL SOBRE MIGRAÇÕES, Tema Central: Migrações, Políticas Públicas e Desigualdades Regionais, realizado entre 10 a 12 de Outubro de 2011, Curitiba/PR.
(*) Revista Informe GEPEC: Qualis Capes B1 na área de "Planejamento Urbano e Regional / Demografia".
Clique no link e confira os artigos do Volume 15, número 3 (2011).
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14 novembro, 2012
Seminário Nacional: "Forma de Matar, de Morrer e de Resisitr: limites da resolução negociada dos conflitos ambientais e os direitos humanos e difusos"
Seminário Nacional: "Forma de Matar, de Morrer e de Resisitr: limites da resolução negociada dos conflitos ambientais e os direitos humanos e difusos". Local: UFMG, em Belo Horizonte, em 19 de novembro de 2012.
Clique na imagem para ampliar |
12 novembro, 2012
Lançamento de livros na ABEP
O XVIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais contará com o lançamento e relançamento de livros publicados este ano de 2012. O lançamento ocorrerá no dia 19 de novembro de 2012, às 21h30, no Hotel Majestic (Águas de Lindóia - SP). Veja abaixo alguns dos livros:
06 novembro, 2012
Demografia impõe desafios à estratégia de Obama e Romney
Os hispânicos são um grupo que mantém um amplo crescimento nos EUA. Sua influência é explícita em muitas cidades americanas, onde é norma encontrar placas bilíngues, fazer telefonemas em que uma das opções é ouvir gravações em espanhol, comer em restaurantes mexicanos, dançar salsa em ambientes onde o público é predominantemente latino e ouvir o espanhol falado nas ruas como se essa fosse a língua oficial do país.
De acordo com uma projeção feita pelo Pew Research Center (Washington) há quatro anos, o número de hispânicos nos EUA representará a maior parte do crescimento da população americana em um período de 45 anos, crescendo de 14% em 2005 para 29% em 2050. Isso significa que, daqui a 38 anos, os hispânicos somados aos negros (13%) e aos asiáticos (9%) superarão em número a população branca não-hispânica, que envelhece e cuja taxa de nascimento está em queda em comparação a outros grupos.
De acordo com uma projeção feita pelo Pew Research Center (Washington) há quatro anos, o número de hispânicos nos EUA representará a maior parte do crescimento da população americana em um período de 45 anos, crescendo de 14% em 2005 para 29% em 2050. Isso significa que, daqui a 38 anos, os hispânicos somados aos negros (13%) e aos asiáticos (9%) superarão em número a população branca não-hispânica, que envelhece e cuja taxa de nascimento está em queda em comparação a outros grupos.
Fonte: IG Último Segundo, 05/11/2012
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02 novembro, 2012
Novo mapa das migrações: JN no Ar
Essa semana o Jornal Nacional ilustra alguns dos elementos relacionados aos fluxos migratórios recentes no Brasil. Não tão novos como o jornalismo pensa ser, mas intensificado nos últimos anos, a dinâmica migratória brasileira passou por mudanças importantes nas últimas décadas e vem chamando a atenção da mídia e da sociedade em geral.
Minérios aceleram migração e fazem 'surgir' cidade no Amapá (30/10/2012)
População de Pedra Branca do Amapari cresceu 24% em 5 anos e chegou a quase 11 mil habitantes. Cidade foi fundada há 20 anos, mas só passou a existir para valer quando empresa de mineração se instalou no local.
Minérios aceleram migração e fazem 'surgir' cidade no Amapá (30/10/2012)
População de Pedra Branca do Amapari cresceu 24% em 5 anos e chegou a quase 11 mil habitantes. Cidade foi fundada há 20 anos, mas só passou a existir para valer quando empresa de mineração se instalou no local.
Nos arredores de Natal, quatro cidades recebem em média 28 novos moradores por dia. Segundo o Censo do IBGE, em apenas cinco anos Parnamirim ganhou mais de 35 mil moradores.
Mais de 6 mil foram para Sorriso. Quase 8 mil, para Nova Mutum. E 11.606 escolheram Lucas do Rio Verde, uma cidade que parece de outro Brasil.
01 novembro, 2012
Projeções populacionais para as unidades da federação e municípios brasileiros
"Projeções populacionais para as unidades da federação e municípios brasileiros: experiências recentes do laboratório de projeções populacionais do Cedeplar"
Palestrante: Marcos Roberto Gonzaga
Data e horário: 6/11 às 9:00. Local: Auditório do CCET, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal (RN).
Data e horário: 6/11 às 9:00. Local: Auditório do CCET, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal (RN).
30 outubro, 2012
RN reduz em 12,2% a mortalidade feminina
O Rio Grande do Norte (RN) reduziu a mortalidade feminina em 12,2% nos últimos 10 anos. A redução acompanha a média nacional que também caiu 12% no período de 2000 a 2010. No RN, a taxa passou de 3,38 (em 2000) para 2,97 (em 2010). No Brasil, houve redução da taxa de mortalidade de 4,24 óbitos por 100 mil mulheres para 3,72. Este é um dos estudos do Saúde Brasil (edição 2011), publicação do Ministério da Saúde.
“Essa redução mostra que o país tem qualificado assistência à mulher, mas também demonstra que temos de continuar priorizando as causas dos óbitos das mulheres, como o câncer de mama”, reforça o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Todas as regiões do país tiveram suas taxas reduzidas. A maior redução foi verificada na região Sul do país (14,6%), seguida pela região Sudeste (14,3%). A região Centro-Oeste apresentou redução de 9,6%, enquanto as regiões Nordeste e Norte, apresentaram redução de 9,1% e 6,8%, respectivamente.
“Essa redução mostra que o país tem qualificado assistência à mulher, mas também demonstra que temos de continuar priorizando as causas dos óbitos das mulheres, como o câncer de mama”, reforça o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Todas as regiões do país tiveram suas taxas reduzidas. A maior redução foi verificada na região Sul do país (14,6%), seguida pela região Sudeste (14,3%). A região Centro-Oeste apresentou redução de 9,6%, enquanto as regiões Nordeste e Norte, apresentaram redução de 9,1% e 6,8%, respectivamente.
Fonte: Portal da Saúde, 22/10/2012
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XV Encontro da ANPUR: Prazos para submissão prorrogados!
XV Encontro Nacional da ANPUR (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional), Recife (PE), 20 a 24 de maio de 2013.
O prazo para submissão dos trabalhos para sessões temáticas foi prorrogado para o dia 18 de novembro.
Clique no LINK para conhecer as sessões temáticas e as normas para submissão.
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O prazo para submissão dos trabalhos para sessões temáticas foi prorrogado para o dia 18 de novembro.
Clique no LINK para conhecer as sessões temáticas e as normas para submissão.
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18 outubro, 2012
Eduardo Rios-Neto para a Folha de SP: "Com fecundidade abaixo do nível de reposição, país fez transição demográfica"
O dado divulgado pelo IBGE ontem, analisando alguns resultados da amostra do Censo de 2010 possibilita a difusão de uma realidade que não é totalmente conhecida pelas pessoas não especializadas, além de permitir uma reflexão sobre suas implicações. Este é o caso da taxa de fecundidade total abaixo do nível de reposição. Uma população com a taxa de fecundidade total de 2,1 filhos por mulher durante o período reprodutivo, que corresponde às idades entre 15 e 49 anos, terá crescimento populacional nulo caso esta taxa seja persistente durante um longo período.
O Brasil já completou a fase final da chamada transição demográfica, com a fecundidade caindo de cerca de 6 filhos por mulher nos anos sessenta para 2,9 em 1991, indo para 2,4 em 2000 e atingindo níveis abaixo da reposição em 2010 com 1,9 filhos. Os dados das PNADs do IBGE e de outras pesquisas domiciliares sugerem que a fecundidade já pode estar em 1,7 neste período. De qualquer forma, a população brasileira deixará de crescer em algum ponto a partir de 2030. Quais são as causas desta queda na fecundidade? Há um limite para esta queda? Quais são as consequências disso para o país?
A avaliação dos determinantes da queda na fecundidade é um dos temas mais explorados na demografia, uma vez que no agregado, a grande maioria dos países experimentou a transição demográfica com a fecundidade caindo de níveis elevados para o chamado nível de reposição. Há várias explicações para esta queda, algumas complementares e outras competitivas, os fatores clássicos são o aumento na escolaridade feminina, a maior participação das mulheres na força de trabalho, aumento na escolaridade dos filhos, queda da mortalidade infantil e a maior urbanização. Há explicações mais complexas associadas às relações de gênero, ao papel de fatores culturais mais específicos como a religião, ou até o papel da televisão e do consumo de bens duráveis e de luxo. Embora seja instigante saber o que causou a queda da fecundidade, dificilmente haverá um consenso nesta área.
Um debate mais recente e mais importante para o país trata da fecundidade abaixo do nível de reposição, em que medida esta taxa cairá mais ainda e até que ponto. Esta é uma questão muito importante no contexto europeu, sendo menos grave em países como os Estados Unidos, que possui uma fecundidade mais alta do que a do Brasil. Não há dúvidas que a escolaridade materna está correlacionada com a queda na fecundidade, podendo até estar causando esta queda. Os dados do comunicado do IBGE mostram que a fecundidade das mulheres com ensino superior completo é de 1,14 filhos, enquanto as mulheres sem instrução e com ensino fundamental completo têm uma fecundidade de 3 filhos. Eu fiz exercícios com os dados dos Censos de 2000 e 2010 para saber a importância da educação. Mais ou menos metade da queda observada na fecundidade se deveu ao aumento na escolaridade das mães, enquanto a outra metade se deveu a mudanças de comportamento das mulheres em cada nível de educação. Nessa perspectiva, a fecundidade poderia continuar caindo caso a escolaridade materna continuasse aumentando. Parte da queda ocorre também devido a um aumento na idade em que as mulheres têm o primeiro filho, já que as mães altamente escolarizadas têm o primeiro filho em idade mais avançada.
A continuidade da queda da fecundidade depende do aumento no número de mulheres cursando ou concluindo o nível superior, mas minhas projeções educacionais sugerem que este crescimento está perdendo o folego. Se sob o ponto de vista demográfico a fecundidade pode não ficar tão abaixo da reposição, sob o ponto de vista econômico e cultural isto está longe de ser desejado. Tudo o que se quer no país é uma verdadeira revolução na educação com um aumento ainda maior na proporção da população com nível superior.
Se eu tivesse de escolher entre estancar o crescimento da escolaridade superior das mulheres para aumentar a fecundidade, ou incrementar a educação mesmo aprofundando a queda na fecundidade, certamente ficaria com a segunda opção. Na segunda opção é preciso revolucionar mais ainda a expansão do ensino superior, além de melhorar a qualidade do ensino médio.
Além disso, cabe lembrar que a fecundidade abaixo do nível de reposição não é necessariamente nefasta para o país. Do lado positivo podemos listar dois aspectos. A redução no número de crianças em idade escolar possibilita uma verdadeira revolução na qualidade da educação começando com a primeira infância. A redução na população de 15 a 24 anos ajuda na redução da taxa de desemprego, da criminalidade e permite uma melhor implementação de políticas de qualidade para os jovens. O lado negativo é o envelhecimento populacional no longo prazo, com implicações para a previdência social e para o gasto público. Otimistas argumentam que o ganho em capital humano gerado pela baixa fecundidade (qualidade) compensaria a perda numérica (quantidade) gerada pela baixa fecundidade.
A conclusão mais importante desta reflexão é que políticos alarmados com a fecundidade abaixo da reposição devem se acalmar, pois políticas imediatistas de incentivos ou penalidade para a reprodução levam ao fracasso e a limitações de direitos. A experiência européia mostra que o equilíbrio estável da reprodução decorre de uma política de equidade de gênero, equidade tanto no mercado de trabalho quanto na esfera doméstica, com a divisão equitativa das tarefas e das responsabilidades diárias no cuidado dos filhos. Políticas que favoreçam a oferta de creches de qualidade, a licença-maternidade masculina e a reconciliação entre o trabalho e o cuidado familiar fazem parte da melhor receita para subir a fecundidade na perspectiva do bem.
EDUARDO L.G. RIOS-NETO é professor titular no Departamento de Demografia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
O Brasil já completou a fase final da chamada transição demográfica, com a fecundidade caindo de cerca de 6 filhos por mulher nos anos sessenta para 2,9 em 1991, indo para 2,4 em 2000 e atingindo níveis abaixo da reposição em 2010 com 1,9 filhos. Os dados das PNADs do IBGE e de outras pesquisas domiciliares sugerem que a fecundidade já pode estar em 1,7 neste período. De qualquer forma, a população brasileira deixará de crescer em algum ponto a partir de 2030. Quais são as causas desta queda na fecundidade? Há um limite para esta queda? Quais são as consequências disso para o país?
A avaliação dos determinantes da queda na fecundidade é um dos temas mais explorados na demografia, uma vez que no agregado, a grande maioria dos países experimentou a transição demográfica com a fecundidade caindo de níveis elevados para o chamado nível de reposição. Há várias explicações para esta queda, algumas complementares e outras competitivas, os fatores clássicos são o aumento na escolaridade feminina, a maior participação das mulheres na força de trabalho, aumento na escolaridade dos filhos, queda da mortalidade infantil e a maior urbanização. Há explicações mais complexas associadas às relações de gênero, ao papel de fatores culturais mais específicos como a religião, ou até o papel da televisão e do consumo de bens duráveis e de luxo. Embora seja instigante saber o que causou a queda da fecundidade, dificilmente haverá um consenso nesta área.
Um debate mais recente e mais importante para o país trata da fecundidade abaixo do nível de reposição, em que medida esta taxa cairá mais ainda e até que ponto. Esta é uma questão muito importante no contexto europeu, sendo menos grave em países como os Estados Unidos, que possui uma fecundidade mais alta do que a do Brasil. Não há dúvidas que a escolaridade materna está correlacionada com a queda na fecundidade, podendo até estar causando esta queda. Os dados do comunicado do IBGE mostram que a fecundidade das mulheres com ensino superior completo é de 1,14 filhos, enquanto as mulheres sem instrução e com ensino fundamental completo têm uma fecundidade de 3 filhos. Eu fiz exercícios com os dados dos Censos de 2000 e 2010 para saber a importância da educação. Mais ou menos metade da queda observada na fecundidade se deveu ao aumento na escolaridade das mães, enquanto a outra metade se deveu a mudanças de comportamento das mulheres em cada nível de educação. Nessa perspectiva, a fecundidade poderia continuar caindo caso a escolaridade materna continuasse aumentando. Parte da queda ocorre também devido a um aumento na idade em que as mulheres têm o primeiro filho, já que as mães altamente escolarizadas têm o primeiro filho em idade mais avançada.
A continuidade da queda da fecundidade depende do aumento no número de mulheres cursando ou concluindo o nível superior, mas minhas projeções educacionais sugerem que este crescimento está perdendo o folego. Se sob o ponto de vista demográfico a fecundidade pode não ficar tão abaixo da reposição, sob o ponto de vista econômico e cultural isto está longe de ser desejado. Tudo o que se quer no país é uma verdadeira revolução na educação com um aumento ainda maior na proporção da população com nível superior.
Se eu tivesse de escolher entre estancar o crescimento da escolaridade superior das mulheres para aumentar a fecundidade, ou incrementar a educação mesmo aprofundando a queda na fecundidade, certamente ficaria com a segunda opção. Na segunda opção é preciso revolucionar mais ainda a expansão do ensino superior, além de melhorar a qualidade do ensino médio.
Além disso, cabe lembrar que a fecundidade abaixo do nível de reposição não é necessariamente nefasta para o país. Do lado positivo podemos listar dois aspectos. A redução no número de crianças em idade escolar possibilita uma verdadeira revolução na qualidade da educação começando com a primeira infância. A redução na população de 15 a 24 anos ajuda na redução da taxa de desemprego, da criminalidade e permite uma melhor implementação de políticas de qualidade para os jovens. O lado negativo é o envelhecimento populacional no longo prazo, com implicações para a previdência social e para o gasto público. Otimistas argumentam que o ganho em capital humano gerado pela baixa fecundidade (qualidade) compensaria a perda numérica (quantidade) gerada pela baixa fecundidade.
A conclusão mais importante desta reflexão é que políticos alarmados com a fecundidade abaixo da reposição devem se acalmar, pois políticas imediatistas de incentivos ou penalidade para a reprodução levam ao fracasso e a limitações de direitos. A experiência européia mostra que o equilíbrio estável da reprodução decorre de uma política de equidade de gênero, equidade tanto no mercado de trabalho quanto na esfera doméstica, com a divisão equitativa das tarefas e das responsabilidades diárias no cuidado dos filhos. Políticas que favoreçam a oferta de creches de qualidade, a licença-maternidade masculina e a reconciliação entre o trabalho e o cuidado familiar fazem parte da melhor receita para subir a fecundidade na perspectiva do bem.
EDUARDO L.G. RIOS-NETO é professor titular no Departamento de Demografia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Fonte: Folha de SP, 18/10/2012
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17 outubro, 2012
Taxa de fecundidade no Brasil cai e é menor entre mais jovens e instruídas
A taxa de fecundidade – número médio de filhos que uma mulher teria dentro do seu período fértil – das brasileiras caiu entre 2000 e 2010, principalmente nos grupos etários mais jovens, segundo dados do Censo Demográfico de 2010, divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o levantamento, as mulheres com maior grau de instrução e renda também têm menos filhos.
Segundo o IBGE, a queda da fecundidade ocorreu em todas as faixas etárias. Houve, no entanto, uma mudança na tendência de concentração da fecundidade entre jovens de 15 a 24 anos, observada nos censos de 1991 e 2000. As mulheres, de acordo com dados de 2010, estão tendo filhos com idades um pouco mais avançadas.
Segundo o IBGE, a queda da fecundidade ocorreu em todas as faixas etárias. Houve, no entanto, uma mudança na tendência de concentração da fecundidade entre jovens de 15 a 24 anos, observada nos censos de 1991 e 2000. As mulheres, de acordo com dados de 2010, estão tendo filhos com idades um pouco mais avançadas.
Fonte: G1 Brasil, 17/10/2012
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09 outubro, 2012
XXVII Conferência Internacional de População: PRAZOS PRORROGADOS
O prazo final para submissão de trabalhos para a XXVII Conferência Internacional de População que será realizada em Busan (Coréia), em Agosto de 2013, foi PRORROGADO para o dia 31 de outubro de 2012. Visite o site do evento e confira os temas, sessões e detalhes da submissão.
[Site oficial da XXVII Conferência Internacional de População (IUSSP)]
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04 outubro, 2012
Especialização em Gerontologia com Ênfase no Atendimento de Saúde e Promoção da Qualidade de Vida
O curso pretende preparar profissionais para a intervenção gerontológica interdisciplinar durante o processo de envelhecimento humano, embasados nos conceitos de envelhecimento ativo da organização mundial da saúde e de envelhecimento bem sucedido de Paul Baltes do Instituto Max Plank da Alemanha. O curso aborda o atendimento nas situações definidas pela síndrome da fragilidade do idoso, nas situações de manutenção da qualidade de vida e inclusive, na prevenção em todas as fases da vida com especial atenção para a meia idade e a velhice.
Coordenação – Profº. PhD. Rodrigo Caetano Arantes (SBGG) - Vinculado ao Programa CAPES/MES-Cuba, atualmente, realiza suas atividades de Pós-Doutorado no CEDEPLAR-UFMG e CEDEM-Universidade de La Habana. Doutor em Demografia (CEDEPLAR-UFMG/2012), mestre em Gerontologia (PUC-SP/2007), especialista em Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia (EEFFTO-UFMG/2004). Graduado em Fisioterapia (UNIFENAS/2003). Sócio titulado da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia). Atua em pesquisas gerontogeriátricas e demográficas. Tem experiência no manuseio dos softwares: STATA, SPSS e UCINET.
Coordenação – Profº. PhD. Rodrigo Caetano Arantes (SBGG) - Vinculado ao Programa CAPES/MES-Cuba, atualmente, realiza suas atividades de Pós-Doutorado no CEDEPLAR-UFMG e CEDEM-Universidade de La Habana. Doutor em Demografia (CEDEPLAR-UFMG/2012), mestre em Gerontologia (PUC-SP/2007), especialista em Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia (EEFFTO-UFMG/2004). Graduado em Fisioterapia (UNIFENAS/2003). Sócio titulado da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia). Atua em pesquisas gerontogeriátricas e demográficas. Tem experiência no manuseio dos softwares: STATA, SPSS e UCINET.
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03 outubro, 2012
Especialistas divergem sobre ascensão da nova classe média
“Não se define a classe média pela renda, mas pela posição na estrutura populacional”, explica o economista Eduardo Fagnani que também participa do núcleo de estudos Plataforma Política Social. Segundo ele, o conjunto da população em ascensão ainda depende muito do sistema público de saúde, previdência e ensino e não tem entre as suas despesas o pagamento de escola particular para os filhos, a manutenção de previdência complementar, acesso a plano de saúde privado ou o costume de fazer viagens ao exterior.
Fonte: Agência Brasil, 02/10/2012
Fonte: Agência Brasil, 02/10/2012
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Um ano do blog "Demografia do Nordeste"
Há um ano atrás criei este blog sem muita pretensão, mas aos poucos ele foi ganhando fôlego e com o apoio de amigos e colegas passei a achar que valia a pena gastar um pouco do meu tempo para contribuir na divulgação de assuntos relacionados à demografia. Inicialmente a ideia era que tivesse um caráter regional, mas percebendo que o acesso era de pessoas de diversos lugares do país, o título do blog deixou de ser verdadeiro. Agradeço a todos os que apoiaram e continuam visitando e compartilhando o blog para colaborar na divulgação dos assuntos de interesse demográfico. Espero que ainda tenha energia e apoio para manter esse meio de divulgação por mais um ano e, quem sabe, outro e mais outro...
Resumo do primeiro ano do blog:
Acessos: 12.634 Média mensal de acessos: 1.052 Total de Postagens: 307
Postagens mais acessadas:
Palestra: A dimensão territorial e política dos riscos urbanos na América Latina 21/05/2012 [106]
III Seminário de Estudos Populacionais do Nordeste 17/05/2012 [92]
Processo Seletivo - Mestrado em Demografia UFRN 2013 17/09/2012 [86]
Cientistas boicotam a maior editora de periódicos do mundo 10/02/2012 [84]
Concursos para docentes: vagas em diversas áreas 14/05/2012 [84]
Resumo do primeiro ano do blog:
Acessos: 12.634 Média mensal de acessos: 1.052 Total de Postagens: 307
Postagens mais acessadas:
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III Seminário de Estudos Populacionais do Nordeste 17/05/2012 [92]
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Cientistas boicotam a maior editora de periódicos do mundo 10/02/2012 [84]
Concursos para docentes: vagas em diversas áreas 14/05/2012 [84]
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01 outubro, 2012
Dia Internacional do Idoso
Em 2000, pela primeira vez na história, havia mais pessoas com mais de 60 que as crianças abaixo de 5 anos. Em 2050, a geração mais velha será maior do que a população sub-15. Em apenas 10 anos, o número de idosos vai superar 1 bilhão de pessoas, um aumento de cerca de 200 milhões de pessoas ao longo da década. Hoje, duas em cada três pessoas com 60 anos ou mais vivem em países em desenvolvimento. Em 2050, esta proporção vai subir para cerca de quatro em cada cinco.
[Veja mais detalhes sobre o Dia Internacional do Idoso]
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[Veja mais detalhes sobre o Dia Internacional do Idoso]
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26 setembro, 2012
Concurso para Professor Doutor na Área de Fecundidade, Nupcialidade e Família
Concurso para Professor Doutor na Área de Fecundidade, Nupcialidade e Família, Disciplina DM-014 - Estudo da Fecundidade e da Mortalidade, do Departamento de Demografia do IFCH/Unicamp.
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24 setembro, 2012
Encontro de Geógrafos da América Latina - EGAL 2013
08 a 12 de abril de 2013, Lima (Peru)
Chamada de trabalhos aberta até dia 30 de novembro de 2012.
Eixos temáticos:
a) Enfoques teóricos – metodológicos de la geografía.
b) Situación y perspectivas de la enseñanza-aprendizaje de la geografía en América Latina.
c) Avances de las tecnologías de información geográfica.
d) Geografía urbana.
e) Los retos del espacio rural.
f) Problemática ambiental, cambio climático y gestión del riesgo.
g) Población, turismo e identidad cultural.
h) Geografía política, globalización y redes.
i) Ordenamiento territorial y desarrollo sustentable.
j) Geografía Física.
k) Temas Geográficos libres.
Programação final ALAP
V CONGRESO DE ALAP ( Asociación Latinoamericana de Población )
Montevideo, Uruguay, 23 al 26 de octubre de 2012
Las transiciones en América Latina y el Caribe. Cambios demográficos
y desafíos sociales presentes y futuros
Montevideo, Uruguay, 23 al 26 de octubre de 2012
Las transiciones en América Latina y el Caribe. Cambios demográficos
y desafíos sociales presentes y futuros
A Programação Final já está disponível...
20 setembro, 2012
Bolsas de estudos da Fundação Lemann
O Programa Lemann Fellowship busca contribuir para a formação de capital humano qualificado no país, especialmente em áreas cruciais para o desenvolvimento do Brasil. A ideia é que o Brasil possa contar com um número cada vez maior de profissionais formados em universidades de excelência e comprometidos com a superação de nossos principais problemas sociais.
A Fundação Lemann oferece bolsas de estudos parciais e integrais em algumas das melhores universidades do mundo para pessoas de talento e potencial, comprometidas com o desenvolvimento do Brasil. Saiba mais.
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19 setembro, 2012
Applied Demography Toolbox
This 'Applied Demography Toolbox' is a collection of applied demography programs, scripts, spreadsheets, databases and texts. If you would like to use, share or reproduce information or ideas from the linked files, be sure to cite the respective source. If you have questions, recommendations or additions, or if you find the site useful, please send a message to me (Eddie Hunsinger) at edyhsgr@gmail.com. Acknowledgments.
[visite o webwsite]
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Seminário Outros Mapas - Cartografia e Pesquisa Social
Seminário Outros Mapas - Cartografia e Pesquisa Social
15 - 17 de outubro 2012
Recife - PE
A produção de estudos e práticas envolvendo a espacialização de questões sociais encontra-se amplamente difundida, em especial a partir da popularização de técnicas de localização por satélite e de geoprocessamento, e da internet. Ao mesmo tempo em que tais tecnologiasaumentam o poder de controle e vigilância, permitem também diversas formas de apropriação em termos de mobilização social.
Os mapas e mapeamentos, em suas mais diversas formas têm, portanto, sido cada vez mais usados no cotidiano dos conflitos e das pesquisas sociais. Isto coloca em relação direta a epistemologia da espacialização (presente nas teorias e práticas geográficas e cartográficas) com o campo onde interagem pesquisadores da área de ciências humanas e uma diversidade de
grupos sociais. Este seminário pretende por em debate diferentes perspectivas sobre as relações entre a cartografia, as ciências humanas e formas não acadêmicas de produção de conhecimento, em especial aquelas ligadas a processos de transformação social.
15 - 17 de outubro 2012
Recife - PE
A produção de estudos e práticas envolvendo a espacialização de questões sociais encontra-se amplamente difundida, em especial a partir da popularização de técnicas de localização por satélite e de geoprocessamento, e da internet. Ao mesmo tempo em que tais tecnologiasaumentam o poder de controle e vigilância, permitem também diversas formas de apropriação em termos de mobilização social.
Os mapas e mapeamentos, em suas mais diversas formas têm, portanto, sido cada vez mais usados no cotidiano dos conflitos e das pesquisas sociais. Isto coloca em relação direta a epistemologia da espacialização (presente nas teorias e práticas geográficas e cartográficas) com o campo onde interagem pesquisadores da área de ciências humanas e uma diversidade de
grupos sociais. Este seminário pretende por em debate diferentes perspectivas sobre as relações entre a cartografia, as ciências humanas e formas não acadêmicas de produção de conhecimento, em especial aquelas ligadas a processos de transformação social.
18 setembro, 2012
Chamada de Projetos para Bolsa do Conhecimento Novo - CEDEPLAR
O Programa de Pós-graduação em Demografia do Cedeplar/UFMG convida os interessados a submeterem proposta de pesquisa para obtenção de Bolsa do Conhecimento Novo, programa da FAPEMIG para cursos conceito 7 na Capes, visando estimular a produção de pesquisas que representem desafios relevantes para as áreas de conhecimento. A proposta deverá contemplar o desenvolvimento de pesquisa inédita e inovadora na área de Demografia, relacionando tópicos de fronteira e indicando potencial de avanço no estado-da-arte da teoria e da metodologia de análise demográfica.
Pré-requisito: ter doutorado completo ou em andamento (projetos de tese de doutorado não podem ser submetidos como proposta de pesquisa).
Formato da proposta: até 15 páginas, fonte Times New Roman 12, espaço simples. O projeto deve ser apresentado em 02 (duas) versões: português e inglês.
Submissão da proposta: os projetos deverão ser enviados em cópia eletrônica e impressa (versões português e inglês), para a secretaria de cursos do CEDEPLAR, impreterivelmente até o dia 01 de outubro de 2012.
Pré-requisito: ter doutorado completo ou em andamento (projetos de tese de doutorado não podem ser submetidos como proposta de pesquisa).
Formato da proposta: até 15 páginas, fonte Times New Roman 12, espaço simples. O projeto deve ser apresentado em 02 (duas) versões: português e inglês.
Submissão da proposta: os projetos deverão ser enviados em cópia eletrônica e impressa (versões português e inglês), para a secretaria de cursos do CEDEPLAR, impreterivelmente até o dia 01 de outubro de 2012.
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Mulheres são maioria com nível superior no Brasil
A proporção de mulheres brasileiras com títulos acadêmicos de nível superior é maior que a de homens – a parcela da população feminina adulta com diploma é de 12%, ante 10% da masculina –, mas esse dado sofre uma inversão no mercado de trabalho. Quando se analisam as pessoas que atuam em funções de nível superior, 91% dos homens estão empregados, contra 81% das mulheres.
Fonte: Agência FAPESP, 18/09/2012
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17 setembro, 2012
Processo Seletivo - Mestrado em Demografia UFRN 2013
Estão abertas até o dia 26/10/2012 as inscrições para o processo seletivo 2013 do Programa de Pós-Graduação em Demografia (PPGDEM) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
São oferecidas até 15 vagas (mestrado) para a turma de 2013. As inscrições devem ser feitas através da página do PPGDEM (em Processos Seletivos) ou diretamente no Sistema Integrado de Gestão de Atividades acadêmicas (Sigaa). Clique aqui para acessar o Edital do Processo Seletivo 2013.
Para maiores informações: telefone (84) 3342-2520 ou alternativamente pelos telefones (84) 3215-3788 ou (84) 321-53787; e-mail: ppgdem@ccet.ufrn.br.
São oferecidas até 15 vagas (mestrado) para a turma de 2013. As inscrições devem ser feitas através da página do PPGDEM (em Processos Seletivos) ou diretamente no Sistema Integrado de Gestão de Atividades acadêmicas (Sigaa). Clique aqui para acessar o Edital do Processo Seletivo 2013.
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14 setembro, 2012
4ª Escola de Verão IPSA/AISP. Inscrições até 16 de setembro de 2012
CHAMADA PARA A 4 ª ESCOLA DE VERÃO IPSA /AISP
IPSA / AISP – 4ª edição anual da Escola de Verão – Conceitos, Métodos e Técnicas em Ciência Política e Relações Internacionais
De 21 de Janeiro de 2013 a 08 de Fevereiro de 2013
Universidade de São Paulo
São Paulo, Brasil
Atenção: As inscrições para a 4ª Escola de Verão IPSA/AISP vão até 16 de setembro de 2012.
IPSA / AISP – 4ª edição anual da Escola de Verão – Conceitos, Métodos e Técnicas em Ciência Política e Relações Internacionais
De 21 de Janeiro de 2013 a 08 de Fevereiro de 2013
Universidade de São Paulo
São Paulo, Brasil
Atenção: As inscrições para a 4ª Escola de Verão IPSA/AISP vão até 16 de setembro de 2012.
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13 setembro, 2012
Plataforma Política Social – Agenda para o Brasil do Século XXI
O núcleo Plataforma Política Social – Agenda para o Brasil do Século XXI é multidisciplinar e suprapartidário. Reúne pesquisadores e profissionais de mais de duas dezenas de universidades, centros de pesquisa, órgãos do governo e entidades da sociedade civil e do movimento social. Pretende participar do debate nacional, identificar desafios e contribuir para a formulação de uma agenda de desenvolvimento para o país. Visa fortalecer alianças com os movimentos sociais e organizações da sociedade civil em sua luta por uma sociedade mais justa.
Inicia oficialmente suas atividades com a publicação da presente edição de Debates e Contrapontos, que trata do tema “Desonerações Fiscais e Seguridade Social”. Como se sabe, o governo federal vem atuando para reativar a economia e ampliar a competitividade da indústria. Corretamente reduziu juros e desvalorizou o cambio. Mas, adicionalmente, procura rebaixar o custo do trabalho pela desoneração patronal para a previdência social (20% sobre a folha de salário). A eficácia desse último ponto é questionada por quatro membros do núcleo Plataforma Política Social – Agenda para o Brasil do Século XXI: Amir Khair, Álvaro Sólon de França, Eduardo Fagnani e José Carlos Braga.
Você pode ler os artigos acessando o PLATAFORMA POLÍTICA SOCIAL
Inicia oficialmente suas atividades com a publicação da presente edição de Debates e Contrapontos, que trata do tema “Desonerações Fiscais e Seguridade Social”. Como se sabe, o governo federal vem atuando para reativar a economia e ampliar a competitividade da indústria. Corretamente reduziu juros e desvalorizou o cambio. Mas, adicionalmente, procura rebaixar o custo do trabalho pela desoneração patronal para a previdência social (20% sobre a folha de salário). A eficácia desse último ponto é questionada por quatro membros do núcleo Plataforma Política Social – Agenda para o Brasil do Século XXI: Amir Khair, Álvaro Sólon de França, Eduardo Fagnani e José Carlos Braga.
Você pode ler os artigos acessando o PLATAFORMA POLÍTICA SOCIAL
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12 setembro, 2012
Winter School in Fundamentals and Methods for Impact Evaluation in Population Studies (IEPS)
Winter School in Fundamentals and Methods for Impact Evaluation in Population Studies (IEPS)
10 December – 15 December 2012
PADOVA, ITALY
Application due by 30 September, 2012
(Grants will be awarded up to 10 (ten) citizens of Developing and Transition Economies Countries).
[Mais informações]
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10 December – 15 December 2012
PADOVA, ITALY
Application due by 30 September, 2012
(Grants will be awarded up to 10 (ten) citizens of Developing and Transition Economies Countries).
[Mais informações]
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06 setembro, 2012
VI Encontro Nacional da Anppas (Associação Nacional de Pesquisa e Pos-graduação em Ambiente e Sociedade)
Começa no dia 18 de setembro o VI Encontro Nacional da Anppas (Associação Nacional de Pesquisa e Pos-graduação em Ambiente e Sociedade), em Belem (PA). Ao todo, são 18 grupos temáticos na edição de 2012 do Encontro Nacional da ANPPAS. Confira a PROGRAMAÇÃO FINAL.
Leia as ementas dos GTs:
GT1 - Turismo, Ambiente e Sociedade
GT2 - Espaços socioambientais, mediação e conflitos rurais
GT3 - Políticas públicas e meio ambiente
GT4 - Mudanças ambientais e agravos à saúde humana
GT5 - Alternativas comunitárias de conservação da bio e sociodiversidade
GT6 - Sociedade, Ambiente e Educação
GT7 - Sociedade, Mercado e Sustentabilidade
GT8 - Mídia e Ambiente
GT9 - Água: território, democracia e governança
GT10 - Teoria Social e Meio Ambiente: avanços e desafios
GT11 - Mudança climática e as cidades
GT12 - Sistema de uso comum de Recursos Naturais: dinâmica social e política
GT13 - Meio Ambiente e Consumo
GT14 - Desenvolvimento, Meio Ambiente e População
GT15 - Relações Internacionais e Meio Ambiente
GT16 - Direito Ambiental e Ordenamento Territorial
GT17 - Energia e Meio Ambiente
GT 18 - Territórios e Usos da Terra na Amazônia
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GT1 - Turismo, Ambiente e Sociedade
GT2 - Espaços socioambientais, mediação e conflitos rurais
GT3 - Políticas públicas e meio ambiente
GT4 - Mudanças ambientais e agravos à saúde humana
GT5 - Alternativas comunitárias de conservação da bio e sociodiversidade
GT6 - Sociedade, Ambiente e Educação
GT7 - Sociedade, Mercado e Sustentabilidade
GT8 - Mídia e Ambiente
GT9 - Água: território, democracia e governança
GT10 - Teoria Social e Meio Ambiente: avanços e desafios
GT11 - Mudança climática e as cidades
GT12 - Sistema de uso comum de Recursos Naturais: dinâmica social e política
GT13 - Meio Ambiente e Consumo
GT14 - Desenvolvimento, Meio Ambiente e População
GT15 - Relações Internacionais e Meio Ambiente
GT16 - Direito Ambiental e Ordenamento Territorial
GT17 - Energia e Meio Ambiente
GT 18 - Territórios e Usos da Terra na Amazônia
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03 setembro, 2012
Population & Environment: Special Issue Dedicated to the Memory of Professor Daniel Hogan
Acaba de sair a edição do periódico científico Population & Environment dedicado a memória de Daniel Hogan. São oito artigos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros que tiveram a oportunidade de compartilhar suas ideias com o demógrafo que, norte-americano de nascimento, contribuiu para o crescimento da área de pesquisa de população e ambiente no Brasil. Daniel Hogan foi presidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP) no período de 1995 a 1998. Era professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e foi um dos fundadores do Núcleo de Estudos de População (NEPO/Unicamp) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM/Unicamp). Faleceu no dia 27 de abril de 2010.
Além dos oito artigos que versam sobre grandes temas que foram alvo de sua contribuição ao longo de sua trajetória acadêmica, esta edição ainda conta com um dos seus últimos artigos científicos inéditos, publicado em co-autoria com Eduardo Marandola Jr. Reflexo da grande paixão pela pesquisa científica e formação de novos pesquisadores, o homenageado deixa saudades pela maneira com que inspirava o avanço em direção à fronteira do conhecimento.
A revista Population & Environment possui acesso completo para aqueles que acessam o portal de periódicos da CAPES. Para acessar a página da revista, clique aqui.
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Além dos oito artigos que versam sobre grandes temas que foram alvo de sua contribuição ao longo de sua trajetória acadêmica, esta edição ainda conta com um dos seus últimos artigos científicos inéditos, publicado em co-autoria com Eduardo Marandola Jr. Reflexo da grande paixão pela pesquisa científica e formação de novos pesquisadores, o homenageado deixa saudades pela maneira com que inspirava o avanço em direção à fronteira do conhecimento.
A revista Population & Environment possui acesso completo para aqueles que acessam o portal de periódicos da CAPES. Para acessar a página da revista, clique aqui.
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30 agosto, 2012
Centro de Estudos da Metrópole disponibiliza mapas eleitorais de eleições
O Centro de Estudos da Metrópole (CEM) disponibilizou na internet novos mapas do município de São Paulo para a eleição de 2008, ilustrando os votos para prefeito e vereador.
Os pesquisadores do CEM – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP – realizaram uma atualização de seus Mapas Eleitorais, produzindo mapas que ilustram a distribuição dos votos do eleitorado paulistano em 2008. Já estavam disponíveis mapas referentes às eleições municipais paulistanas de 2000 e 2004.
Os pesquisadores do CEM – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP – realizaram uma atualização de seus Mapas Eleitorais, produzindo mapas que ilustram a distribuição dos votos do eleitorado paulistano em 2008. Já estavam disponíveis mapas referentes às eleições municipais paulistanas de 2000 e 2004.
Fonte: Agência FAPESP, 30/08/2012
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26 agosto, 2012
Complexidade e a diversidade das relações familiares do Brasil contemporâneo
Hoje é preciso tempo para entender as famílias. Uma revolução aconteceu nas últimas décadas dentro dos lares brasileiros. Os demógrafos José Eustáquio Diniz Alves e Suzana Cavenaghi fizeram um estudo recente, com base no Censo de 2010, e confirmam “a complexidade e a diversidade das relações familiares do Brasil contemporâneo”.
O Brasil tem mudado de forma espantosa. Desde o primeiro Censo, em 1872, a população aumentou 20 vezes. Em 1950, havia apenas 19 milhões de brasileiros morando nas cidades. Antes de 1970, o número de filhos por mulher era mais de seis, agora está abaixo de dois, menos que a taxa de reposição. Até 1940, havia mais homens que mulheres no Brasil. Hoje, o superávit de mulheres aumenta a cada pesquisa. Em 20 ou 30 anos, a população brasileira vai parar de crescer. Depois, diminuir.
Fonte: O Globo - Blog da colunista Miriam Leitão, 26/08/2012
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II Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo – II ENANPARQ
O II Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo – II ENANPARQ – acontecerá em Natal, Rio Grande do Norte, entre os dias 18 e 21 de setembro de 2012. O evento é organizado pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGAU-UFRN), tendo como co-organizadores o PPGAU da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o Programa de Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal de Pernambuco (MDU-UFPE).
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23 agosto, 2012
Demógrafa aponta tendências para o ensino superior nos países do bloco Bric
Se até recentemente a demanda por vagas no ensino superior partia majoritariamente de pessoas de 18 a 24 anos, a tendência para os próximos anos aponta para o fim da hegemonia desse grupo etário nas salas de aula das universidades. Jovens adultos vão dividir espaço com pessoas de faixas etárias mais avançadas em busca de qualificação e reciclagem e com grupos sociais mais diversificados.
Esse cenário foi traçado pela demógrafa Raquel Rangel de Meireles Guimarães (na foto de Foca Lisboa), no trabalhoWhat is the future of higher education in the BRIC countries?A demographic perspective (Qual o futuro da educação superior nos países Bric? Uma perspectiva demográfica), que será apresentado na 15ª edição do Seminário de Economia Mineira, em Diamantina, na semana que vem.
Esse cenário foi traçado pela demógrafa Raquel Rangel de Meireles Guimarães (na foto de Foca Lisboa), no trabalhoWhat is the future of higher education in the BRIC countries?A demographic perspective (Qual o futuro da educação superior nos países Bric? Uma perspectiva demográfica), que será apresentado na 15ª edição do Seminário de Economia Mineira, em Diamantina, na semana que vem.
Fonte: Notícias da UFMG, 23/08/2012
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22 agosto, 2012
Alemanha debate aposentadoria aos 80 anos
O ex-ministro da Economia da Alemanha Wolfgang Clement, que hoje faz lobby para o setor energético, defendeu que os alemães se aposentem aos 80 anos, “se quiserem”, conforme destacou o jornal espanhol El Mundo.
Clement ocupou a pasta de 2002 a 2005 no governo Gerhard Schröder e é apontado pelos críticos como um dos responsáveis por tentar desmontar o sistema de bem-estar social alemão, com um plano chamado Agenda 2010.
À época, no entanto, ele argumentava que o objetivo era reformar o estado de bem-estar social justamente para que ele se sustentasse em longo prazo.
Hoje com 72 anos, Clement afirmou: “Temos que aceitar o fato de que os alemães têm que trabalhar por mais tempo. É a consequência lógica da mudança demográfica. Quem quiser e puder deve seguir trabalhando até os 75 ou mesmo 80″.
O jornal entrevistou o fundador de um banco de empregos no qual idosos alemães oferecem mão de obra em trabalhos temporários. O criador desse portal observou que nos próximos 30 anos a Alemanha terá 7 milhões de habitantes a menos e faltará mão de obra, abrindo espaço no mercado de trabalho para os mais velhos.
Clement ocupou a pasta de 2002 a 2005 no governo Gerhard Schröder e é apontado pelos críticos como um dos responsáveis por tentar desmontar o sistema de bem-estar social alemão, com um plano chamado Agenda 2010.
À época, no entanto, ele argumentava que o objetivo era reformar o estado de bem-estar social justamente para que ele se sustentasse em longo prazo.
Hoje com 72 anos, Clement afirmou: “Temos que aceitar o fato de que os alemães têm que trabalhar por mais tempo. É a consequência lógica da mudança demográfica. Quem quiser e puder deve seguir trabalhando até os 75 ou mesmo 80″.
O jornal entrevistou o fundador de um banco de empregos no qual idosos alemães oferecem mão de obra em trabalhos temporários. O criador desse portal observou que nos próximos 30 anos a Alemanha terá 7 milhões de habitantes a menos e faltará mão de obra, abrindo espaço no mercado de trabalho para os mais velhos.
Seminário de Metodologia do IBGE e XI Reunião IASI sobre Estatística Pública
O 1.o Seminário de Metodologia do IBGE e a XI Reunião IASI sobre Estatística Pública terão como tema principal Preservação, Disseminação e Confidencialidade de Dados.
Este evento pretende propiciar espaço e oportunidade para discussão e reflexão sobre os avanços, desafios e perspectivas da metodologia estatística requerida para a produção, preservação, compartilhamento e disseminação das informações e estatísticas públicas.
Participarão do evento técnicos e pesquisadores do IBGE, de organizações públicas e privadas, representantes de institutos nacionais de estatística e membros da comunidade acadêmica nacional e internacional interessados no tema.
O evento principal terá duração de três dias, e será realizado entre os dias 7 e 9 de novembro de 2012, na cidade do Rio de Janeiro.
Início das inscrições - 01/09/12
Este evento pretende propiciar espaço e oportunidade para discussão e reflexão sobre os avanços, desafios e perspectivas da metodologia estatística requerida para a produção, preservação, compartilhamento e disseminação das informações e estatísticas públicas.
Participarão do evento técnicos e pesquisadores do IBGE, de organizações públicas e privadas, representantes de institutos nacionais de estatística e membros da comunidade acadêmica nacional e internacional interessados no tema.
O evento principal terá duração de três dias, e será realizado entre os dias 7 e 9 de novembro de 2012, na cidade do Rio de Janeiro.
Início das inscrições - 01/09/12
Fim das submissões de trabalhos para apresentação oral ou sessão pôster - 24/09/12
Resultado da aceitação dos trabalhos - 05/10/12
Fim das inscrições pela internet com desconto - 08/10/12
Fim das inscrições pela internet - 31/10/12
Fim das inscrições (apenas no local) - 07/11/12
Minicursos - 05 a 06/11/12
1o Seminário de Metodologia do IBGE / XI Reunião IASI sobre Estatística Pública - 07 a 09/11/12
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21 agosto, 2012
III SPGEO A QUESTÃO URBANA E REGIONAL NO CENÁRIO (INTER)NACIONAL
O Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por meio da Coordenação do Curso de Graduação e da Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Geografia, promove de 26 a 29 de setembro de 2012 o III Encontro Natalense de Geógrafos (III ENAG). Na ocasião, serão realizados também o III Seminário Nacional sobre o Papel do Geógrafo no Contexto Social Atual (III SPGEO) e o I Seminário Internacional sobre o Papel do Geógrafo no Contexto Atual. Os eventos ocorrerão simultaneamente no Campus Central da UFRN, em Natal, com palestrantes e debatedores brasileiros e estrangeiros.
A proposta é integrar estudantes, professores e profissionais de Geografia e áreas afins, com o objetivo principal de discutir temas geográficos, como os eventos espaciais ligados a questões urbanas e regionais. Assim, diferentes segmentos acadêmicos e sociais debaterão o papel do geógrafo focando “A questão urbana e regional no cenário (inter)nacional”. Com o intuito de trabalhar, discutir e problematizar esse tema central, os eventos vão contar com a participação de pesquisadores, conferencistas, palestrantes e debatedores provenientes de diversas universidades do Brasil e do mundo.
Período para submissão de trabalhos: 25 de julho a 30 de agosto de 2012
Divulgação dos trabalhos aceitos: 15 de setembro de 2012 pelo site do evento
A proposta é integrar estudantes, professores e profissionais de Geografia e áreas afins, com o objetivo principal de discutir temas geográficos, como os eventos espaciais ligados a questões urbanas e regionais. Assim, diferentes segmentos acadêmicos e sociais debaterão o papel do geógrafo focando “A questão urbana e regional no cenário (inter)nacional”. Com o intuito de trabalhar, discutir e problematizar esse tema central, os eventos vão contar com a participação de pesquisadores, conferencistas, palestrantes e debatedores provenientes de diversas universidades do Brasil e do mundo.
Período para submissão de trabalhos: 25 de julho a 30 de agosto de 2012
Divulgação dos trabalhos aceitos: 15 de setembro de 2012 pelo site do evento
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14 agosto, 2012
Pobreza e desigualdade social em Natal
Acaba de ser lançado, pela Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EdUFRN) o livro: "Pobreza e desigualdade social em Natal" que tem como um dos autores/organizadores o Mardone Cavalcante França (PPGDEM/UFRN). O livro deverá ser vendido pela livraria da Editora da UFRN.
Parabéns aos autores, vale a pena a leitura...
Palestra sobre Demografia Histórica na UFRN
Cerimônia de premiação do Prêmio Capes de Teses 2009 |
A palestra é baseada nos resultados da Tese de Doutorado em demografia de Mario Rodarte e que foi a tese vencedora do Prêmio Capes de Teses (2009). É também o título do livro que deverá ser lançado pela Editora da UFMG durante o Seminário de Diamantina de 2012, evento organizado pela UFMG a cada dois anos.
A palestra será no Auditório do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET), na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e tem entrada franca. Fará parte da atividade de início do segundo semestre letivo de 2012 e do ciclo de seminários do Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFMG, com apoio da Capes/CNPq.
Mais informações na secretaria do PPGDEM: (84) 3215-3785
Gestores buscam capacitação em população, cidades e políticas públicas no Nepo
Houve uma grande evolução nas informações fornecidas pelo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Antes os indicadores de infraestrutura pública e domiciliar traziam apenas o ‘arroz com feijão’. Hoje é possível ter outros dados, inclusive sobre o entorno”, enfatizou o professor e pesquisador do Núcleo de Estudos da População (Nepo) da Unicamp José Marcos Pinto da Cunha, durante a sua fala no III Programa de Capacitação: População, Cidades e Políticas Públicas, evento realizado nesta terça-feira (14) no auditório do Núcleo. Voltado a 22 gestores públicos de todo o país, o programa pretende mostrar, até a próxima sexta-feira (17), o valor da dimensão populacional para as esferas decisórias com vistas à implementação de políticas sociais.
Fonte: Portal Unicamp, 14/08/2012
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13 agosto, 2012
Temas demograficos
Inauguro essa nova página dentro do blog Demografia do Nordeste para dar vazão a um desejo de falar mais livremente sobre os temas demográficos. A dinâmica demográfica assume um papel importante dentro dos mais diversos campos de pesquisa e debate sobre políticas públicas, mas nem sempre são considerados, pois muitas vezes são desconhecidos. Cercado por mitos, consenso e senso comum, muitas vezes a dinâmica da população não é levada tão a sério apesar dos inúmeros estudos que são desenvolvidos sobre o tema. Assim, este espaço pretende ilustrar de maneira objetiva e sintética alguns dos aspectos relevantes da dinâmica da população e sua relação com o cotidiano da sociedade nordestina. Exatamente por tentar ser um texto que busca atingir os não-iniciados nos estudos demográficos e sem jargões científicos, pode desagradar ao leitor mais afoito por precisões e detalhes, mas espero conseguir acender questões para a reflexão posterior e, sempre que possível, indicar leituras para aqueles que quiserem se aprofundar mais. [Ricardo Ojima].
Introdução - n. 1 - ago/2012
TAXA DE FECUNDIDADE CAIU MAIS ENTRE MULHERES DE MENOR RENDA
A diferença entre o número médio de filhos das mulheres mais pobres e mais ricas no Brasil caiu significativamente na década passada. Dados do Censo do IBGE tabulados pelo Ministério do Desenvolvimento Social revelam que a maior redução da fecundidade aconteceu entre a população que vive abaixo da linha de miséria, com menos de R$ 70 per capita mensais. Enquanto isso, entre a população mais rica, a taxa média de filhos por mulher praticamente se estabilizou próximo ao patamar de apenas um filho por mulher.
Em 2000, o número médio de filhos entre as brasileiras mais pobres ainda seguia um padrão africano de fecundidade: 5,1 filhos por mulher. Dez anos depois, caiu para 3,6. A continuar nesse ritmo, o país chegará ao patamar considerado de mera reposição populacional (inferior a 2,1 filhos por mulher) mesmo entre a população mais pobre.
Tabulações feitas pelo GLOBO no Censo mostram também que, mesmo neste grupo mais pobre, famílias numerosas passaram a ser exceção, e não mais a regra. Do total de mulheres abaixo da linha da miséria, 57% tinham dois filhos ou menos, e somente 18%, cinco ou mais filhos.
Em 2000, o número médio de filhos entre as brasileiras mais pobres ainda seguia um padrão africano de fecundidade: 5,1 filhos por mulher. Dez anos depois, caiu para 3,6. A continuar nesse ritmo, o país chegará ao patamar considerado de mera reposição populacional (inferior a 2,1 filhos por mulher) mesmo entre a população mais pobre.
Tabulações feitas pelo GLOBO no Censo mostram também que, mesmo neste grupo mais pobre, famílias numerosas passaram a ser exceção, e não mais a regra. Do total de mulheres abaixo da linha da miséria, 57% tinham dois filhos ou menos, e somente 18%, cinco ou mais filhos.
Fonte: Jornal O Globo, 13/08/2012
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CURSO DE GEOPROCESSAMENTO PARA SOFTWARE TERRAVIEW – POLÍTICA SOCIAL
O Centro de Estudos da Metrópole (CEM) oferece o curso de Geoprocessamento para o software TerraView – Política Social aos interessados não-especialistas em aprofundar seus conhecimentos sobre o software. Na capacitação, os participantes, em geral profissionais que atuam com políticas sociais, terão uma visão geral do sistema, aprendendo a usar as ferramentas básicas estando, com isso, habilitados a explorar as bases de dados e a gerar mapas e gráficos. Mais de 900 pessoas já realizaram o treinamento, procurado por técnicos da administração municipal, estudantes de graduação e pós-graduação de diversos cursos. A duração total é de 20 horas. Para o segundo semestre o CEM oferece cursos em agosto (29, 30 e 31/8), setembro (26, 27 e 28/9), outubro (24, 25 e 26/10) e novembro (28, 29 e 30/11).
[Veja os detalhes na página do CEM]
[Veja os detalhes na página do CEM]
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11 agosto, 2012
Economia verde é o tema da edição 1/2012 da série Cadernos Adenauer
CADERNOS ADENAUER 1/2012: ECONOMIA VERDE
Economia verde é o tema da edição 1/2012 da série Cadernos Adenauer. Nesta publicação são discutidos temas como definição do conceito de economia verde, o uso de tecnologias limpas na geração de energia, a utilização mais sustentável dos recursos naturais disponíveis, mídia e sustentabilidade entre outros.
Economia verde é o tema da edição 1/2012 da série Cadernos Adenauer. Nesta publicação são discutidos temas como definição do conceito de economia verde, o uso de tecnologias limpas na geração de energia, a utilização mais sustentável dos recursos naturais disponíveis, mídia e sustentabilidade entre outros.
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Concurso FORD/ANPOCS para Doutorandos em Ciências Sociais com trabalhos que utilizam dados e informações do Censo Demográfico 2010: Prêmio “O Brasil que sai do Censo”
A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais anuncia a Primeira Edição do Concurso Ford/ANPOCS de premiação para Doutorandos em Ciências Sociais com trabalhos que utilizam dados e informações do Censo Demográfico 2010 – Prêmio “O Brasil que sai do Censo”. Essa premiação visa incentivar a elaboração de trabalhos científicos pautados nos resultados do Censo Demográfico 2010 e de outros produtos disponibilizados pelo IBGE, com seleção de quatro melhores que receberão o prêmio, com possibilidade de eventual e futura publicação. O concurso está aberto a todos os doutorandos regularmente inscritos, exclusivamente, nos Centros de Pesquisa, Institutos e Programas de Pós-Graduação filiados à ANPOCS.
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10 agosto, 2012
Censo aponta que índios eram 0,47% da população em 2010
Do total de indígenas, 517.383 (57,7%) viviam em 505 terras indígenas, que ocupavam 12,5% do território nacional.
Essas terras são de patrimônio da União e de uso exclusivo dessa população. A constituição as classifica como terras "por eles habitadas em caráter permanente, utilizadas para suas atividades produtivas, imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições".
Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 10/08/2012
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31 julho, 2012
Lançamento de livro: "População e Sustentabilidade na era das mudanças ambientais"
A Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP) vai lançar no dia 15 de Agosto, na Livraria Cultura de Campinas (SP) o livro "População e Sustentabilidade na era das mudanças ambientais - contribuições para uma agenda brasileira". Organizado no âmbito das discussões da Rio +20, o livro idealizado pela ABEP, estabelece diversas pontes – entre a visão acadêmica e a necessidade de informação do grande público, entre a problemática ambiental global e a nacional e entre o saber demográfico e as questões ambientais mais atuais. Aborda uma grande variedade de temáticas da realidade brasileira de maneira acessível e “desjargonizada”.
Data e Hora: 15 de agosto às 19h
Palestrante: George Martine (editor), Ricardo Ojima, Alisson Flávio Barbieri e Roberto Luiz do Carmo (co-organizadores)
Local: Auditório da Livraria Cultura, Shopping Center Iguatemi Campinas - Av. Iguatemi, 777 - Vila Brandina.
Entrada Franca
Data e Hora: 15 de agosto às 19h
Palestrante: George Martine (editor), Ricardo Ojima, Alisson Flávio Barbieri e Roberto Luiz do Carmo (co-organizadores)
Local: Auditório da Livraria Cultura, Shopping Center Iguatemi Campinas - Av. Iguatemi, 777 - Vila Brandina.
Entrada Franca
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26 julho, 2012
II Colóquio Sociedade, Políticas Públicas, Cultura e Desenvolvimento:
II Colóquio Sociedade, Políticas Públicas, Cultura e Desenvolvimento:
Gestão do território, políticas locais e desenvolvimento sustentável
5 a 9 de Novembro de 2012
Universidade Regional do Cariri – URCA, Crato (CE)
O prazo final de submissão é 20 de agosto de 2012
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Mais Gastos com Educação?
Quais serão os efeitos dessa virada demográfica para os gastos com Educação? Atualmente o gasto direto com Educação equivale a 5,1% do PIB, ou seja, R$ 187 bilhões, em valores de 2010. Desse total, 85% são gastos com Educação básica, o que significa que cada Aluno do Ensino básico recebe um investimento médio de R$ 4 mil, equivalente a 20% do nosso PIB per capita. Países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) gastam em média 26% do seu PIB per capita com Educação básica; a Coreia, 30%; o Chile, 18%; e o México, 15%.
Simulações indicam que com a virada demográfica, se o PIB crescer a uma média de 3% ao ano, o gasto por Aluno aumentaria para R$ 6 mil em 2020 e R$ 10 mil em 2030, mesmo que os gastos não se alterem com relação ao PIB. Assim, o gasto por Aluno da Educação básica passaria para 24% do PIB per capita em 2020 e 29% em 2030, atingindo o nível da Coreia do Sul.
Simulações indicam que com a virada demográfica, se o PIB crescer a uma média de 3% ao ano, o gasto por Aluno aumentaria para R$ 6 mil em 2020 e R$ 10 mil em 2030, mesmo que os gastos não se alterem com relação ao PIB. Assim, o gasto por Aluno da Educação básica passaria para 24% do PIB per capita em 2020 e 29% em 2030, atingindo o nível da Coreia do Sul.
Fonte: Valor Econômico, 25/07/2012
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25 julho, 2012
23 julho, 2012
III Encontro Internacional de Ciências Sociais: resumos até dia 23/07
Universidade Federal de Pelotas – UFPel
Instituto de Sociologia e Política – ISP
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - PPGCS
III Encontro Internacional de Ciências Sociais:
Crise e emergência de novas dinâmicas sociais
Último dia para submissão de resumos 23/07.
Alguns dos GTs (veja mais)
- ENVELHECIMENTO POPULACIONAL: DESAFIOS E NOVAS DEMANDAS SOCIAIS
- MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO E SOCIEDADE: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS DA (IN) SUSTENTABILIDADE
- CIDADES E EMERGÊNCIA DE NOVAS DINÂMICAS URBANAS: GESTÃO URBANA E DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS
- INDICADORES SOCIAIS
Instituto de Sociologia e Política – ISP
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - PPGCS
III Encontro Internacional de Ciências Sociais:
Crise e emergência de novas dinâmicas sociais
Último dia para submissão de resumos 23/07.
Alguns dos GTs (veja mais)
- MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO E SOCIEDADE: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS DA (IN) SUSTENTABILIDADE
- CIDADES E EMERGÊNCIA DE NOVAS DINÂMICAS URBANAS: GESTÃO URBANA E DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS
- INDICADORES SOCIAIS
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20 julho, 2012
Pesquisa avalia impactos do programa Bolsa Família
Foto: Divulgação PNUD |
Melhores condições habitacionais, otimismo em relação ao bem-estar das famílias, maior frequência e progressão escolar, melhoria na qualidade dos cuidados de saúde recebidos por mulheres grávidas, maior poder de decisão das mulheres no ambiente domiciliar. Os resultados da segunda rodada de avaliação do Programa Bolsa Família mostram, de maneira geral, impactos positivos do programa, com destaque para melhorias em itens importantes como educação e saúde.
O relatório de avaliação foi elaborado pelo Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares e a empresa Datamétrica, a pedido do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
“O que eu considero o maior destaque dessa pesquisa foi o acerto da implementação e do ‘desenho’ do programa Bolsa Família”, avalia Júnia Quiroga, Diretora do Departamento de Avaliação da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do MDS. “Chamam a atenção os principais resultados revelarem melhorias em relação à educação e à saúde, que são dois grandes objetivos do programa. Isso confirma o acerto nas tomadas de decisões e nos estimula a dar continuidade a essa política”, completa Júnia.
Nesta segunda etapa da avaliação foram incluídas questões específicas que não existiram na primeira rodada, realizada em 2005. Entre elas, perguntas relacionadas à percepção dos beneficiários. “Queríamos, por exemplo, saber o que as famílias preferiam, se houvesse a disponibilidade de incremento de recursos para o Programa: aumentar o valor da bolsa ou incluir mais famílias no cadastro. Foi uma grata surpresa constatar que cerca de 80% dos entrevistados preferiram a inclusão de novas famílias”, relata a Diretora.
Fonte: PNUD, 20/07/2012
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19 julho, 2012
XXVII IUSSP International Population Conference - Submissões de 01/09 a 15/10
At the kind invitation of the Korean Government, the XXVII IUSSP International Population Conference will be held at the BEXCO Conference Centre in Busan, Korea.
The IUSSP and the Korean National Organising Committee (NOC) expect over 2,000 participants and warmly invite all members of the population community to submit a paper/poster proposal and to plan on attending this important international event.
1 Sep 2012
Website opens for submission of paper or poster abstracts.
15 Oct 2012
Last day for submission of paper or poster abstracts.
[Mais detalhes no site do evento]
The IUSSP and the Korean National Organising Committee (NOC) expect over 2,000 participants and warmly invite all members of the population community to submit a paper/poster proposal and to plan on attending this important international event.
1 Sep 2012
Website opens for submission of paper or poster abstracts.
15 Oct 2012
Last day for submission of paper or poster abstracts.
[Mais detalhes no site do evento]
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